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Liberdade de escolha de caminhos
com referencial no BEM COMUM:
um passo importante nos caminhos da humanidade!


Por Ana Maria da Silva – maio/2009 O mundo vem vivenciando vertiginosa mudança. Observa-se uma guinada de elevados graus em suas vivências e condutas frente à mesma.

Neste mundo globalizado em constante transformação, os povos devem fazer frente aos inúmeros desafios apresentados. A globalização da economia, a explosão demográfica, as alterações climáticas, o fornecimento energético em sua crescente necessidade de provisões, as crescentes ameaças que pesam sobre a segurança, a alimentação e ao modo de tratar a saúde das pessoas, são alguns dos inúmeros desafios com que o mundo do século XXI tem pela frente.
Infiltraram-se sobre os três vórtices de sustentabilidade do homem na terra a agricultura, a medicina, a pedagogia, condutas que devastaram os solos da terra, contaminaram os alimentos, os mares e o ar, fizeram adoecer a humanidade, e que extraíram a condição de liberdade de escolha de cada ser humano. Neste âmbito gerou-se um ser humano compartimentalizado e tornado vala comum. Neste foco do que se pode chamar mesmice, afastou-se da experiência da INDIVIDUALIDADE. Este processo é da inteira responsabilidade da humanidade, uma vez que o fio da história que caminha ao longo dos idos tempos, com marcos significativos trazidos em especial a partir de Platão e Aristóteles, século V a.C. o trouxeram até os dias de hoje nas mãos de cada um de nós.

Enquanto seres humanos necessariamente reunidos em comunidade, se faz mister, por uma questão de sobrevivência própria e a dos que virão, medidas urgentes no sentido de repararmos os incontáveis danos causados ao planeta vivo e a vida nele contido.

É imprescindível a concretização de ações que possam contribuir com a implantação e concretização destas medidas. Banir efetivamente todo tipo de preconceito que se conheça, consiste num primeiro passo eficaz na direção de se ser capaz de acolher e, sobretudo respeitar o outro para que se possa equacionar aquilo que se deve conjugar para todos. Assim, a priorização de valores éticos e morais elevados deve ser o ingrediente a compor o instrumental destinado a lidar com esta questão daqui para frente, destinados, sobretudo ao conjugar de nossas ações, numa visão abrangente, não sectária, não dogmática com respeito às diferenças de pensamento e à valorização da pluralidade de idéias.

Isto é algo absolutamente vital. Neste referencial não se pode prescindir em nome de dificultosas comprovações científicas, da avaliação despreconceituada e respeitosa de tudo que se oferece para realmente contribuir. Esta é uma questão que se remete ao âmbito da coragem, pois ousa transformar paradigmas de conforto que tão somente têm lesado a vida na Terra, que por sua vez, também sendo viva, está morrendo por tudo isto.

Finalmente a humanidade precisa compreender os seus horizontes através dos tantos pontos de vistas existentes tantos seres humanos existam.

É verdade que muitos de nós dormimos sonos profundo atingidos pela letargia da ilusão e do medo, a despeito de na profundeza deste adormecimento também gerar movimentos no todo. A informação globalizada praticada sem a devida responsabilidade ética ao longo das últimas décadas contribuiu enormemente para este desastre. Porém, aqueles que já estão, ainda que minimamente acordados, podem vislumbrar em larga escala a dimensão da problemática e o tamanho do trabalho a ser realizado.

Inúmeros movimentos destinados à re-união dos povos no sentido do acolhimento de todas as partes têm ocupado o cenário mundial de ações em prol deste hercúleo trabalho conjunto da humanidade.

A ELIANT (Aliança Europea de Iniciativas de Antroposofía Aplicada), organização não governamental é certamente um destes modernos movimentos. Vinculada a Antroposofia, intervém na política buscando lograr condições legais na Europa, com o olhar voltado para todo o planeta, que outorguem e apóiem a pluralidade dos princípios que permitam um estilo de vida individual e livre com suas respectivas instituições e possibilidade de desenvolvimento.

A ELIANT apresenta a necessidade de direito à expressão das iniciativas culturais antroposóficas a partir dos âmbitos da pedagogia, da alimentação, da agricultura, da pedagogia curativa, da terapia social, da medicina e terapias antroposóficas. Esta iniciativa promove uma política e um marco legal europeu que proporciona aos seres humanos não somente a liberdade de eleger, mas também a possibilidade de tomar decisões com respeito à qualidade de vida e diversidade cultural. Acolhe qualquer tipo de sinergia com outras organizações e instituições que tenham objetivos similares. Apóia e promove todos os esforços para possibilitar uma implicação direta do cidadão europeu nos fundamentos constitutivos da União Européia.

Neste particular, a LUAAMA se propõe a apoiar o movimento da ELIANT visto que representando os usuários e amigos da Arte Médica Ampliada, a Medicina Antroposófica pautada nos princípios da Antroposofia, compreende, e quer trabalhar para isto, que estas pessoas tenham a liberdade de escolha de suas formas de viver em suas comunidades, frente às questões prementes de sua sobrevivência: educação, agricultura e medicina.

Ana Maria da Silva - Médica - LUAAMA
Jaçanã – SP/SP – Brasil
Contato
e-mail: amsvioleta@uol.com.br
fone: 55 011 9854 09 60
________________________________________________

(*) Cada assinatura de apoio é uma vitória para esta iniciativa e a expressão dos compromissos fortalecidos no marco jurídico da cidadania.

(**) As pessoas interessadas em contribuir com a assinatura podem fazê-lo diretamente pelo site:
http://www.eliant.nl/?action=behaviour&actionid=215&lang=nw

Ou então retirar o formulário para obtenção de assinaturas em prol da ELIANT através do site: Eliant
e-mail: info@eliant.eu

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